A Odontologia foi um dos cursos mais valorizados e concorridos nas principais faculdades do país até o começo dos Anos 90.
A concorrência era tão grande que chegava a uma proporção de 30 ou até 40 candidatos/vaganas principais universidades públicas brasileiras.
Bons tempos aqueles em que bastava apenas ao acadêmico em odontologia levar o curso a sério, abrir o consultório e colher o$ fruto$.
Hoje o momento é outro, muita oferta de profissionais para pouca procura por parte da população que prefere gastar R$500 por mês para tratar do cabelo do que cuidar de sua saúde bucal.
Concorrências entre profissionais de saúde cirurgiões-dentistas e o empresariado odontológico (Imbras, Convênios, Cupons de Clareamentos, Clínicas Pops, etc.) tem contribuido para a queda da relação candidato/vaga em grandes faculdades de odontologia, muitos cursos particulares de qualidade duvidosa fecharam por falta de interesse.
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Se antigamente pais dentistas "obrigavam" seus filhos a seguir sua carreira, hoje ocorre o contrário, eles desestimulam, o cirurgião-dentista que incentiva o seu filho a seguir seus passos é quase que considerado um criminoso ou no mínimo um ser desnaturado, desprovido da razão.
Notamos, porém, que nos últimos anos, a concorrência nas vagas em cursos de formação de bacharel em Odontologia nas principais universidades estaduais de São Paulo deu uma estabilizada: